Obrigado a todos os amigos reencontrados, por José Curado Matos

Em pouco tempo fui a três (re)encontros de ex-alunos de escolas que frequentei.
Nem vale a pena dizer como gostei, por isso aqui fica...
Há almoços que não são feitos de comida.
São banquetes de alimento para o espírito! mas não porque impliquem exigentes conteúdos culturais: apenas adquirem esse estatuto porque são reencontros de nós connosco mesmos.
Somos construídos por milhares de pedacinhos, uns feitos de locais, de momentos, outros de circunstâncias, muitos, os mais im...portantes, com pessoas dentro; vamos perdendo muitos deles ao longo do caminho sem que no entanto desapareçam as marcas que nos vão moldando em percursos particulares.
Os grandes e os pequenos planos, as necessidades e urgências, o dia a dia absorvente, obrigam-nos a “esquecer” pessoas e momentos que nos encheram os dias e deram sentido à vida que fomos construindo, de forma despreocupada umas vezes, intensa outras.
Por isso o reencontro com os rostos – e os corações – da adolescência não tem a forma de refeição, tem o sabor de reconstrução de vida, tem a emoção do preenchimento de bocados de nós.
Quando encontramos os “velhos” afetos ficamos mais inteiros e compreendemos que a nossa vida é feita de muito mais coisas importantes do que aquelas que habitualmente consideramos.
A todos os amigos reencontrados temos que agradecer por fazerem parte de nós.
Por isso - Obrigado!
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